Essa dor não era sobre você. Era minha.

Um texto sobre feridas escondidas por trás do desejo de vingança, e como a raiva pode ser, na verdade, um pedido de acolhimento. Neste relato íntimo e terapêutico, reflito sobre o que realmente dói — e como o outro, muitas vezes, apenas revela a dor que já era nossa. Um convite ao autoconhecimento, à maturidade emocional e à libertação verdadeira.

RELAÇÃO AMOROSAAUTOCONHECIMENTO

7/19/20253 min read

green leaves with water droplets
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Por um instante, eu quis me vingar de você.
Porque, analisando friamente a situação... você merecia.
Eu estava arquitetando um plano — algo sutil, certeiro. A intenção?
Fazer você se sentir tão mal quanto me fez sentir.
E claro... sair por cima.
Afinal, eu me senti humilhada, desvalorizada e, pior... trocada.

Mas aos poucos, fui percebendo:
Você não fez por mal.
Você estava apenas vivendo sua vida, seguindo seus próprios impulsos, talvez sem nem perceber o estrago que deixou em mim.

Foi então que comecei a me observar.
Minha mandíbula estava tensa, o corpo inquieto, a respiração curta.
Coloquei uma música calma e respirei fundo.
E me perguntei:

O que está acontecendo comigo?
Por que essa raiva está me consumindo?
Eu não sou assim... ou sou?
O que existe por trás desse desejo de vingança?

E então, a verdade veio suave como um suspiro triste.
Veio em forma de lágrimas.
E no fundo, eu entendi:
Eu não queria me vingar.
Eu só queria ser acolhida.

O plano de vingança poderia até parecer divertido.
Mas não aliviaria essa dor funda, quente e confusa.
E o mais estranho: eu já havia entendido que você não valia a pena.
Então por que ainda doía?

Porque, no fim das contas, essa dor não era sobre você.
Essa dor era minha.
Você só a escancarou.

A dor do abandono que sempre esteve ali.
O medo de não ser suficiente.
O eco de outras histórias mal cicatrizadas.

E eu achei que já tinha superado tudo isso.
Mas ainda restavam camadas.
Camadas profundas, frágeis, invisíveis — pedindo por cuidado.

Hoje, com uma maturidade estranhamente serena, eu te agradeço.
Porque mesmo em meio à decepção,
mesmo depois da queda,
eu cresci.
E na minha jornada, crescimento sempre será mais importante do que controle.

Nota terapêutica
Desejar vingança é um grito não ouvido.
Geralmente, por trás da raiva está uma dor antiga, pedindo acolhimento e cura.
Ao invés de se julgar, ou agir no impulso, pare. Respire. Pergunte-se:
“Essa dor é mesmo sobre o outro… ou é sobre mim?”

Você pode se libertar do ciclo de dor, raiva e dependência emocional.
É um caminho profundo, sim — mas possível.
E eu estou aqui para te acompanhar, se você quiser.

Com amor,
Angélica L. Azambuja

Angélica L. Azambuja

Terapeuta Oraculista formada em Psicologia e Professora de Autoconhecimento com mais de 10 anos de experiência na área, pronta para guiar você em uma jornada de transformação autêntica e profunda.

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